O barroco iniciou-se tecnicamente numa data precisa, que foi durante o Concílio de Trento. Este foi o mais longo da história da Igreja (1545-1563) e é chamado Concílio da contra-reforma. Emitiu numerosos decretos disciplinares, em oposição aos protestantes e estandardizou a missa através da igreja católica, abolindo largamente as variações locais. Regula também as obrigações dos bispos e confirma a presença de Cristo na eucaristia através de imagens. Definiu de uma forma explícita e intencional que a arte deve estar ao serviço dos ritos da igreja católica. São criticados pelos protestantes precisamente pelo uso das imagens sagradas por todo o lado, tinham uma postura iconoclasta. Para o catolicismo, as imagens são elementos mediadores entre a humanidade e Deus. Para os teóricos da contra-reforma constitui um meio privilegiado de doutrina cristã e da história sagrada. Assim, na prática, o Vaticano, para combater o Protestantismo, tomou uma série de medidas, entre elas o investimento em arte voluptuosa para atrair os fiéis as Igrejas. Claro que os artistas e a mentalidade para o Barroco já preexistiam, sendo a primeira Igreja barroca, justamente a sede, da recém-fundada Companhia de Jesus, a Igreja de Jesus (1568), com sua fachada de Giacomo della Porta (ca.1541-1604). Por outro lado, alguns teóricos fazem avançar o estilo barroco até meados do século XVIII, com sua derivação rococó ou rocaille, cuja graciosidade requintada de formas sinuosas e assimétricas pode ser vista como um processo natural de desenvolvimento do século anterior.
Os jesuítas foram grandes difusores do Barroco no período colonial através de suas missões. Foram os primeiros a trazer artistas e artesãos de renome, alem de pensadores, como o Padre Sepp, para o Brasil, antes das outras ordens. O movimento Barroco se estendeu até o século XVIII e foi definitivamente sepultado no Brasil com a chegada da missão francesa, trazida pela Coroa Portuguesa quando aqui se instalou fugindo de Napoleão.
Contudo, ainda assim, o Barroco brasileiro é considerado tardio em relação aos outros paises, isto porque só começou para valer com 100 anos de atraso, depois da descoberta do ouro em Minas Gerais, que financiou os artistas e as ordens religiosas para criarem suas igrejas.
Primeiramente, para que vocês possam ver o estilo "cadel", no qual publiquei a fantástica obra de Paulus Francke (realizada em 1602 e portanto classicamente barroca) publico logo abaixo imagens da obra "The Art of Calligraphy", de David Harris. Esta fonte é útilissima para capitulares embora exótica.
PaulusFrancke
A Intellecta também produziu DovtrinaChristam1622, digitalizada de um livro impresso em Goa pelos jesuitas, também barroca e com as muitas imperfeições de uma prensa e de tipos toscos realizados pelos jesúitas naquela missão na Ásia, muito abaixo da qualidade geral das obras da Sociedade de Jesus.
Para trabalhos em texto, que exigem mais legibilidade, a escolha mais adequada, a meu ver, seria a GansIbarra, pois é refinada e para textos em jornal (não em livros), com duas ou tres colunas, garantirá legibilidade e uma sensação de tempos passados para qualquer projeto
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