o nome da rosa é um romance policial, mas é uma tratado de semiotica ao mesmo tempo. é uma descricao de um periodo da Idade Media e das questoes religiosas na Italia medieval, das lutas politicas entre Ludovico da Baviera e Marsilio de Padua, um livro que traz a inquisicao mas tambem uma defesa apaixonada de Bacon, Ockham e outros precursores da Renascenca, um livro que fala de livros, das cidades que comecavam a dominar o cenario politico enquanto o feudalismo e os monasterios iam perdendo poder, um livro que fala daquele breve periodo em que o papa não estava sediado no Vaticano, mas em Avignon, fala do germe das enciclopedias enquanto comenta que os livros falam entre si nos muros de uma biblioteca, que e um organismo vivo e que gera, pare livros... e é uma homenagem a Sherlock Holmes, pois Willian de Baskerville certamente tira seu sobrenome do melhos romance de doyle, enqaunto Adso não pode ser ninguem menos que Watson; o proprio Willian de Baskerville tem fisicamente o tipo de Holmes e suas tiradas e humor ironico são identicas as de Holmes, excetuando o fato de que Holmes não era religioso, como de fato o proprio Baskerville as vezes parece não ser, mais absorto e preocupado com os problemas diretos de uma mente pragmatica.
Mas Eco nao se esquece de homenagear tambem Poe, predecessor de Conan Doyle no genero policial, incluindo na historia não so uma decifracao de enigmas cifrados que remete diretamente a O ESCARAVELHO DE OURO de Poe mas coloca o proprio incidente da chama que reacende simbolos escritos com tinta invisivel para não deixar duvida a quem quer homenagear.
E não para certamente por ai, é um livro que fala dos livros de viagem e dos unicornios e dos pergaminhos e de tantas outras serendipities recorrentes na obra de Eco. livro para ser lido e relido... assim como pode ser dito que o morgado de ballantrae é a própria literatura, pode-se dizer que O NOME DA ROSA não é um livro, mas uma biblioteca, sussurando em suas estantes um vento na madrugada que diz que livros falam de livros...
Mas Eco nao se esquece de homenagear tambem Poe, predecessor de Conan Doyle no genero policial, incluindo na historia não so uma decifracao de enigmas cifrados que remete diretamente a O ESCARAVELHO DE OURO de Poe mas coloca o proprio incidente da chama que reacende simbolos escritos com tinta invisivel para não deixar duvida a quem quer homenagear.
E não para certamente por ai, é um livro que fala dos livros de viagem e dos unicornios e dos pergaminhos e de tantas outras serendipities recorrentes na obra de Eco. livro para ser lido e relido... assim como pode ser dito que o morgado de ballantrae é a própria literatura, pode-se dizer que O NOME DA ROSA não é um livro, mas uma biblioteca, sussurando em suas estantes um vento na madrugada que diz que livros falam de livros...
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