lado b

eu tenho material, e vontade, para editar um blog mais subversivo, eu diria. com imagens mais fortes, e links e textos sobre contra-cultura (existe isto mesmo?), incluindo - por que não? - pornografia. sempre protelo a inclusão destes temas por aqui pois considero que o Marginalia vai indo muito bem, obrigado, concentrado em artes e tipografia. mas, como o mundo é redondo, as horas recomeçam sempre e a vida vai seguindo indiferente aos humanos, penso enfim em lançar em breve este blog irmão do Marginalia e travar links reciprocos entre os dois.
um dos motivos para tal é que penso, os links do adsense não me seriam permitidos num blog com tendencias de contracultura e/ou imagens sexistas. outro motivo é que penso em respeitar meus leitores que gostem de arte mas não do lado underground (cujo qual eu só reconheço na imagética, e não na teoria, que deixo aos academicos).
Gaston Leroux, escreveu O Fantasma da Ópera.

como teste vou publicar aqui algumas sequencias soft disto tudo que vos falo, e citar um blog que me inspirou nesta idéia: Jahsonic, a vocabulary of culture. algumas das imagens desta primeira leva vieram do site citado.
como prova de que todo o conhecimento gera conhecimento ai vai esta figurinha que fala de "geist", ou espirito, em alemão. termo popularizado nos anos 80 depois do lançamento do Poltergeist de Spielberg. pois bem, é evidente, na familiaridade ancestral das linguas inglesa e alemã, que geist é sinonimo de ghost (fantasma) em ingles. evidente, simples, mas o iletrado aqui só sacou isto, depois de décadas usando as duas palavras em separado. prova de que todo o conhecimento inutil gera mais conhecimento inútil, ainda assim só foi possivel através do contato com o citado site de contra-cultura. conhecimento inútil, eu garanto, não existe. e perambular pelos mundos de idéias que morrerão conosco é tão gostoso como beber álcool.

e já que o assunto aqui são fantasmas vai uma imagenzinha (logo acima) de matéria publicada num jornal escocês há quase duzentos anos, contando de uma legitima aparição. sim, os fantasmas eram coisa levada a sério, tanto é que Daniel Defoe, o imortal criador de Robinson Crusoe, poria a mão no fogo pelas suas histórias compiladas e publicadas naquele excelente livrinho chamado Contos de Fantasmas, publicado aqui no Brasil pela L&Pm, livro que aliás, já li e reli duzias de vezes, e recomendo
Daniel Defoe

abraços do paulo w, e aqui vai o link de testes para o "lado b do Marginalia", Zermatismo, ou Hidden.