quinta-feira, junho 22

CIDADES MORTAS PARA UM FRANKENSTEIN DE ROGER CORMAN, QUE NÃO ATRAVESSA A IMENSIDAO GELADA MAS SE TRANSPORTA PARA O CEMITERIO DA TECNOLOGIA E DO HOMEM

980806 PSICOGRAFANDO MEMORIAS 050102 PSICOGRAFANDO MEMORIAS TOCO AS PEDRAS, A TERRA, O VENTO AQUI FICOU ME ESPERANDO NOVE ANOS COMO NAS CIDADES MORTAS PARA UM FRANKENSTEIN DE ROGER CORMAN, QUE NÃO ATRAVESSA A IMENSIDAO GELADA MAS SE TRANSPORTA PARA O CEMITERIO DA TECNOLOGIA E DO HOMEM O VENTO AQUI FICOU ME ESPERANDO COMO NAS QUINAS DE CIDADES ABANDONADAS O Tempo e o Vento de Érico Verissimo... que outra entidade na existencia pode ser mais irmã do tempo do que o vento? mais do que palavras gemeas na intimidade do suspirar fonetico... o vento é a verdadeira alma motora da fisica e do movimento... o tempo o vento o movimento... como imaginar um caos que não é caos e não é liquido um mundo onde não há vento e não há tempo.... a imutabiliadade do tempo só pode existir ali... e quando não houver mais homens, nem vacas e hipógrifos, e se mesmo nosso sol adormecer além do tempo haverá acariciando a terra morta a bria, o vento Só é certo que fui interrompido ao escrever este poema e talvez nunca mais o capture, afinal... eram só psicografias..... e como Santo Agostinho, se quando pensava o tempo o sabia, mas quando o escrevia já não sabia mais, afinal o tempo já passou e espero que não o tempo de minha alma, hoje - eu sabia, mas petrificou-se no tempo minha memoria vento frio (poema/prosa de Paulo W)
(imagem: "Nas Montanhas da Loucura", de Paulo W)

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