terça-feira, outubro 17

BIEL de BASILEIA, FREDERICO, dicionario de tipografos


Instalado em Burgos a partir de 1475, este impressor trabalhou em Basileia em 1472 na companhia de Michel Wenssler. Nos trabalhos que fez em Espanha não aparece mencionado o apelido Biel. Vários investigadores atribuem a este impressor duas edições do Sacramental de Clemente Sánchez de Vercial, de 1475/1476, que julgam serem as primeiras obras impressas em Espanha por Frederico de Basileia. O primeiro impresso executado em Espanha em que aparece o seu nome é a Grammatica latina de Andrés Gutiérrez Cerezo, de 1485. A partir desta data, encontram-se mais de meia centena de obras impressas por Frederico de Basileia, as quais patenteiam muita qualidade, tanto na impressão do texto como nas gravuras e nas capitulares que iniciam os textos. De entre as obras que imprimiu podem destacar-se Cárcel de amor de Diego de San Pedro, o Doctrinal de caballeros de Alonso de Cartagena, de 1487, a primeira edição de La Celestina de Fernando Rojas, a Cronica de España de Diego de Valera, de 1487, Arte de canto llano y contrapunto y canto de organo de 1509, de Gonzalo Martínez de Bizcargui, e o Dictionarium de Nebrija, dado à estampa em 1512. A partir do ano de 1518 deixam de aparecer livros impressos por este tipógrafo, sendo possível que tenha morrido. A sua oficina passou então para as mãos de Alonso de Melgar que havia casado com a filha de Frederico de Basileia. À morte de Melgar a oficina prossegue a laboração, agora dirigida pela filha, que voltará a casar, desta vez com o tipografo Juan de Junta.
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FADRIQUE DE BASILEA
Identificado como Fadrique Biel, que trabajaba en Basilea hacia 1472, se establece en Burgos en 1484. La primera obra fechada en Burgos por Fabrique de Basilea fue la Grammatica, de Andrés Gutiérrez, publicada el 12 de marzo de 1485. Su actividad se caracteriza por una marcada predilección por textos hispanos. Se le atribuye la impresión de unos sesenta libros dentro del siglo XV. Con tipografía gótica imprimió, entre otras obras la Crónoca de España, de Diego de Valera (1487), el Tratado de amores de Arnalte y Lucenda (1491), la Cárcel de amor, de Diego de San Pedro (1496), y la Celestina (ca. 1500). Con tipografía romana imprimió quince obras de marcado carácter humanístico, casi todas ellas en latín, entre las que destaca las Epístolas de Marineo Sículo (1498), la Ópera, de Pedro Mártir de Anglería (1498), y Stultiferae naves, de Jodocus Badius Ascensius (1500).

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